sábado, janeiro 22

A primeira web-série LGBT brasileira nasceu na BAHIA



Uma série onde nos encontramos em todos os momentos, com personagens do nosso cotidiano e situações problemas abordando assuntos altamente polêmicos. Assistindo-a nós podemos sorrir, chorar, refletir, criticar, questionar, construir, transformar depende do ponto de vista de cada um, entretanto o que mais importa é mostrar o quão é natural a vida gay, que os erros cometidos pelos seres humanos como traições, falta de caráter, escrúpulo, valores são inerentes a TODOS os grupos sociais incluindo gays e os não gays, não importa!
Depois de falar em grupo social não poderia deixar de ressaltar a importância da FAMILIA que a web-série traz. É inerente à humanidade o julgamento e também a comparação por isso hoje irei lançar um questionamento: A família é o alicerce de qualquer individuo. Vemos jovens heterossexuais cometendo delitos depois de passarem pela primeira fase da vida com as suas famílias, as chances são menores de os cometer pois eles tiveram a oportunidade de ESCOLHER entre o certo e o errado já que tiveram formação, limites impostos e um modelo, mesmo que falho houve algum. Imaginem se não os tivessem por serem diferentes? (fossem gays, adolescentes sem família, logo sem base).
A WEB-SÉRIE:



"A série "Apenas Heróis", a primeira produção LGBT do Brasil produzida sem recursos e patrocínio, ultrapassou a marca de mais de quatro milhões de acessos em seu blog oficial www.apenasherois.blogspot.com. Os episódios da produção são exibidos quinzenalmente, desde o dia 30 de setembro de 2010, disponibilizados gratuitamente na internet. A série conta com 23 atores baianos e é resultado de um projeto idealizado pelo diretor geral e roteirista Daniel Sena e hoje conta com o apoio do diretor e produtor Jullio Vaz.

"Apenas Heróis" é independente e conta com o apoio da Faculdade da Cidade do Salvador que disponibiliza os equipamentos de filmagem e a ilha de edição. A web-série tem previsão de 14 episódios na primeira temporada, e a primeira parte da história será encerrada com a exibição de um capítulo especial no dia 18 de dezembro, retornando em 27 de janeiro, com capítulos inéditos.

A trama aborda temas voltados para o público LGBT e os conflitos dos personagens, como Eduardo (Luiz Antonio Jr) que é portador do vírus HIV e vive com um homem mais velho e o Caio (Gleison Richelle) que sofre homofobia da propria família. O casal Eric (Felipe Velozo) e Henrique (Italo Decanio) mantém uma relação estavél, mas que enfrenta problemas comuns a qualquer união. Há espaço também para o humor, caso da espevitada Lúcia (Cristiane Lacerda), uma lésbica convicta e ciumenta extrema e de Kid Purpurina (Rodrigo Marcio) uma travesti que sonha em fazer uma operação para ser mulher. Outros personagens permeiam a trama, mostrando situações comuns do gênero. A história se passa em Salvador e teve gravações realizadas em Mangue Seco, na divisa da Bahia com Sergipe."

2 comentários:

guтн disse...

A sociedade em que vivemos é racista e cruel, todos os dias vemos casos de filhinhos de papai aprontando e no final tudo se resolve com uma disculpa esfarrapada, mas quando se é um Gay que o comete é gerado uma grande polêmica em torno do acontecido.Todos somos passiveis de erros, mais quando se é gay somos sempre os errados, que só aconteceu tal fato por ser gay, como se ser gay fosse algum crime, uma doença. Ser gay é ser espontânio, ser auto-crítico, ser gay é ser original é a liberdade que temos de nos expressar que muitos tem medo de ser.

Anônimo disse...

Olá Lucas tudo bem?
Eu sou Gleison Richelle, o Caio de Apenas Hérois.
Estou muito grato pela divulgação, e pelo carinho e atenção para com o nosso trabalho, espero que continui assitindo e opinando de forma positiva, como sempre faz.
Seu blog é muito interessante, parabéns, grande abraço e fique com Deus!!!